Cooperativismo

Um modelo sustentável de desenvolvimento econômico

O termo cooperativa define-se por uma sociedade de forma e natureza jurídica próprias, não sujeita à falência e orientada à prestação de serviços aos associados.

Há registros que evidenciam a prática cooperativista desde a antiga Babilônia, mas sua instituição, de fato, ocorreu em meio a Revolução Industrial, em Rochdale, Inglaterra. Tecelões, contrários ao predatório capitalismo, criaram uma cooperativa muito similar às que encontramos atualmente.

O ano de 2012, além de ter sido o Ano da Energia Sustentável para Todos, foi o Ano Internacional das Cooperativas, proclamado em Assembleia Geral das Nações Unidas. O propósito foi reconhecer a importância das cooperativas na promoção do desenvolvimento socioeconômico para milhões e milhões de pessoas em todo o mundo.

O setor cooperativo no mundo tem aproximadamente 800 milhões de membros, gerando mais de 100 milhões de postos de trabalho. Ainda, as estatísticas são bastante positivas: as cooperativas são responsáveis por 99% da produção de leite na Noruega, Nova Zelândia e Estados Unidos e por 50% da agricultura no Brasil; cerca de 71% das pescas na Coréia vem das cooperativas.

Sabemos que o planeta está à beira de um colapso. As mudanças climáticas, a escassez de recursos e a produção insuficiente de alimentos para uma população que cresce desenfreadamente, poderão nos levar a tragédias inimagináveis. Alguns indicadores demonstram que a pobreza mundial está diminuindo, mas a distribuição da renda segue desigual.

É importante enfatizar que, no modelo cooperativo, todos os membros ganham proporcionalmente à sua contribuição nos processos produtivos, opondo-se ao capitalismo, onde a distribuição de seus resultados é voltada a poucos membros de sua cadeia de valor. O dinheiro não necessariamente aumenta, mas “muda de mão”. Isso significa que, se alguém está ganhando muito, é porque alguém está perdendo.

Como nas relações cooperativistas a atividade em escala não é individual, ou seja, todos os membros da sociedade ganham, há uma melhor distribuição da renda. Comprovadamente, em alguns locais, este impacto positivo gerou o aumento do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Ainda, existem os clusters ou arranjos produtivos locais (APLs), que definem-se pelo agrupamento de sociedades em um mesmo território com atividades semelhantes. Ao invés de concorrerem, agrupam-se para distribuir melhor seus produtos ou serviços pelo mercado.

Finalmente, podemos concluir que as cooperativas, agrupadas ou não, são um caminho para o desenvolvimento sustentável, porque promovem a inclusão social, permitem melhor distribuição de renda e potencializam a economia local.


FONTE: www.terceirosetoronline.com.br

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